Testosterona em mulher, é um tema que por vezes causa pânico, histeria, preconceito e dogmatismo, e isso vai do leigo ao profissional.
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Durante muito tempo, na ciência e na prática médica, a importância da testosterona para mulheres, em especial ao que tange aspectos de saúde sexual, e composição corporal, foi menosprezada.
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No entanto, cada vez mais, muitos bons profissionais, e publicações mais recentes têm contribuído para que isso se desmistifique.
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Assim, mais importante que saber sobre COMO repor (o que é em parte, quase protocolar), é saber QUANDO repor!
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Abaixo, segundo o Consenso de Princeton, os sinais e sintomas que estão correlacionados com a potencial deficiência androgênica feminina:
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– QUANDO?
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Redução da sensação de bem estar / humor disfórico
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Alteração da memória e/ou cognição
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Fadiga sem causa aparente
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Redução da função sexual (libido / prazer / receptividade sexual)
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Sintomas vasomotores / lubrificação vaginal (mesmo com TRH)
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Redução e afinamento de pelos pubianos
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Redução da massa óssea e/ou MM
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– COMO?
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Apesar de existirem diferentes fármacos, as preparações em gel (1,25 – 2,5 mg/ml), ou adesivo transdérmico (300 mcg por dose / adesivo), tem sido preferência por muitos pesquisadores, e profissionais médicos.
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Isso, pela farmacocinética mais favorável, melhor perfil metabólico, uso diário, o que favorece boa aderência e maior segurança de uso clínico a longo prazo (menor risco de androgenização, de aumento de hamatócrito, e piora de perfil lipídico).
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Marca aqui nos comentários quem você acha que precisa desta informação!!
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Dr Lucas Caseri
CRMSP 117441
Med Esportiva RQE82784
Fisiatria RQE82785
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Refs.
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Clapauch R, et a., Testosterone and Women. In Hohl A, Testosterona, Di Livros, 2018.
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Clapauch R. Endocrinologia Feminina e Andrologia. Guanabara – Koogan, 2016.
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Weiss RV, et al. Arch Endocrinol Metab. 2019;63(3):190-198.